O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry.

by - abril 14, 2018






Como minha primeira resenha literária, resolvi escolher um daqueles livros que aquecem o coração, e se você for tão emotivo quanto eu, tenho certeza que lágrimas poderão cair. Como podem ler no título, esse livro é O Pequeno Príncipe, obra prima do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, lançado oficialmente em 1943.


É um livro tão curto, se formos analisar a quantidade de páginas, mas traz em cada uma delas coisas que ficam memoráveis após a leitura. É composto com a sutileza do público infantil, mas traz também para o público adulto uma singularidade, a partir da forma de escrita de Antonie, assim como nas metáforas que permeiam toda a obra.

Nessa historia, conhecemos o piloto, este que passa por um percalço em sua rota de viagem e acaba caindo no meio do deserto. Nesse meio tempo o Pequeno Príncipe encontra esse piloto, e a partir daí passamos a conhecer quem ele é, seu planeta, e as aventuras de suas viagens.


No desenvolvimento da narrativa sabemos mais sobre os planetas pelos quais o Pequeno Príncipe viaja, sete ao total, e suas características. Cada planeta nos traz uma reflexão, muitas  delas que o próprio Príncipe as coloca. Em cada planeta encontramos um personagem, em um o geógrafo, em outro um bêbado, no quarto planeta um empresário, e por ai em diante. O último  planeta em que o Príncipe foi, foi a Terra, no qual nosso singelo personagem encontra o Piloto.


Além desses personagens conhecemos a amigável raposa, a questionadora cobra, e o carneirinho, que o piloto desenhou como presente ao seu novo amigo. Cada qual com um simbolismo e representação.


Porém, umas das coisas que mais me encanta em toda narrativa é a representatividade da Rosa para o Principezinho, em quanto se permeia os questionamentos voltados para ela, que é seu grande amor, e nessas passagens sobre a Rosa foram bem emocionantes.

Outro ponto a se refletir é sobre o Piloto, esse que já senhor, se viu quando mais jovem deixar de lado o olhar puro e feliz que as crianças têm ao ver o mundo, por motivos que também muitas vezes nos fazem deixar de lado o olhar mais humano no nosso dia a dia. Às vezes ser adulto escurece um pouco o brilho das estrelas, e ao contrario disso, temos que olhar o que para muito é um chapéu, como sendo uma cobra que engoliu um elefante. Impressionante, não? Mas é dentro dessa metáfora que gosto de refletir, e deixo para vocês pensarem,  às vezes algo parece impossível, mas basta um pouquinho mais de vontade de acreditar e um olhar mais puro que as estrelas começam a sorrir para você.


Antonie, nessa sua obra, nos traz questões como a amizade, os sonhos, o amor, a saudade, o questionamento, o conhecimento, a infância, o envelhecer, os defeitos, as qualidades. Como antes dito, a sutileza que é posta em cada pedacinho do livro deixa marcado como uma das melhores obras nesse gênero literário. Não é atoa que a obra francesa é uma das mais traduzidas e vendidas ao redor do mundo.
  
Acredito que se você ainda não leu, e tiver a oportunidade, não irá se arrepender. Obrigada por tudo e até mais.

Rebeca Freitas.

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